sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

poetagem na Unicentro (?), Unicentro ? Sim, sim...

recital de poemas nossos numa tarde na Unicentro porincreçaqueparivel espaço pra nossa historia de revolucao e cotidiano poetada com fé. muita fé.
Maicoln Viotti, Gabryel Mayer e Kaio Miotti transando a existência inerente mente mente a e para a mente ente tipo parente torna-se de tão íntimo e incomodo.
no mais, façam vulneráveis vossos sentidos como se amputados diante e pela caixa mágica chamada televisão.
Obrigado.


imagens feitas por Vinícius Comoti

com o pe nas estrada

pra quem não se cansa da estrada, quem não tem um só amor, a benção!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

o muro

foto: Kaio. Curitiba, Sítio Cercado,meados de 2011.



Eduardo Galeano, o uruguaio, diz em seu livro O teatro do Bem e do Mal que os muros da cidade não são de ninguém. que os muros da cidade dividem algo imaginário, ilusório: a propriedade pública da privada. 
Claro, Galeano! Quem disse que esse pedaço de chão é meu, e esse é teu?
mas Galeano, além, diz que "pobre das cidades que têm seus muros quietos". 
Os muros são como painéis, devem expressar sim o que a cidade é, o que pensa a cidade, o que ela quer. 
já bastam os jornais que não dizem nada, já bastam os veículos de comunicação em sua viagem débil mental, poluindo a existencia, caricaturizando tudo.
o que tens a dizer? diga no muro!
e o stencil? otimo.
faça o que Leminski disse: use a publicidade pra coisas mais interessantes, por exemplo, compartilhar questionamentos e não aderir produtos.
quero que a minha cidade se olhe, e veja, o quanto está despida de si mesma - agora, é ao contrário: deveria tu cidade se vestir de tintas, de pessoas, e deixar  A GEOGRAFIA CRUEL da economia, da posse de terras ir pra puta que o pariu.
quero ouvir os muros gritando! 
amém!




Kaio Miotti

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"pra mim tanto faz, se é noite ou se é dia"- Aldir Blanc

foto: Curitiba, agosto 2011. Kaio.



Talvez já não saia da noite porque fica o dia inteiro esperando por ela. E não dorme. Tempos antes dormiria cedo, sei lá, umas dez, dez e pouco. E acordaria lá pelas cinco, curtindo a janela escura, o final da madrugada, sentado no parapeito pra ver a neblina apagando a cintura dos prédios. Agora é diferente. Chega a noite e o frio passa. Fica na penumbra até o esquecimento. Então viaja fundo pelos becos da noite passada.
 os dias também andam noite. É a geografia dessa cidade, ou a topografia do seu coração? Mas perguntar a quem? Pra que?
 Talvez seja apenas solidão. A dinâmica dos corações... Vai saber?! Acho que é mesmo o coração lhe f.


Kaio Ribeiro.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

partirás perdido

foto:Vinícius.



O final foi triste. nos despedimos as três da tarde. Tava calor pra caralho, o suor salgado com lágrimas, o copo cheio, bêbados sem conversar  direito, sem se olhar direito, casaco de poeira, não dava pra respirar, areia na cerveja, nos olhos.
Antes era mais uma de meter o pé, gás, tesão. O crepúsculo era um chão gelado sob corpos quentes, ali, e nos desejávamos algo mais, é... éramos uma revolução; saqueávamos paraísos herméticos da selva urbana, intervíamos, quer dizer, havia um existência, uma banda tocando, blues, baião, cortando o aço, deus!

Agora resta cold feeling, é Albert Collins numa vitrola pra ser mais fácil de apertar o botão stop – e parar a dor? Hum?
Não, benzinho, a casa era tua; sem ter nada o lar do cara é a estrada.



Kaio Ribeiro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Jordana, o rio

Ae, abençoado Jordão, ou Jordana, como preferirem.

e perdoem a qualidade do som, é fundo de quintal. e a foto, bem... acho que uma só pra se ter idéia de quem é essa mujer.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

no rain



Cinco e meia da madruga e o céu já descoberta o sol, manchado de luz, de azul, de amarelo. O corpo experimenta a frescura das primeiras horas. Sem ressaca, coberto com lençol, se esticando pra pegar o comecinho do dia.
Um salto e tudo não está mais no mesmo lugar. O chão varrido, as roupas no banheiro, a calcinha dela no box, as unhas dos pés grandes tirando pelos do ralo enquanto canta i’m soul singing, e no rain, misturando à aurora o som das pedras que não vão criar limbo. Mas já viu quando o sol toca o lodo? Ele brilha, como uma esmeralda, e transpira como que de alegria.
Essa manhãs não são fáceis assim, são até bem nostálgicas, porque tem-se a mania de sentir saudade do que ainda nem perdeu, e assim perde-se o presente no choro do futuro. Não! agora tá bonito esse horizonte aí bem em frente com prédios, postes ou barulho de carros. E em plena cidade, um bucólico amanhecer faz das ruas a velha estrada poeirenta da juventude, que dá direto em todos os lugares, é só tentar. E imaginar.
Deixa-se o café com pão pra ela sob o pano de prato na mesa. Um bilhete: até mais, amor. A garantia de voltar é decisão: quero ficar contigo. E sozinho descerá a primeira ladeira em direção ao trabalho.



Kaio.

domingo, 9 de outubro de 2011

onde o horizonte

E achei que perdi o horizonte, ou, sei lá, não deu pra enxergar. O que vi foi uma novela de todos nós, de sangue ruim, precisando de paixão, que foi fodido, expropriado, que vive marginal à uma corredeira de valores que enlameiam a calçada. É o mundo. e ??
Pra falar em crimes, quem foi sangue ruim o bastante pra meter bala na múmia do shopping? Resolve? Quem é vítima? A burrice cruel da ostentação? Hum?
Quem viu a prostituta gorda fazer um boquete no banheiro da zona, só de camaradagem, porque você chegou chapado e sem rumo trocando as merdas da sua vida com as dela? E no dia seguinte tu tava no troninho médio da classe novamente, e ela, cuidando sozinha da criança, esperando a noite chegar pra levar mais uns tapas na bunda dum qualquer que se desespera em gozar todo esperma na sua boca.
Ou você e teus camaradas, fazendo a via-crucis dos bares, cheirando umas pra sumir pra lua, longe do olhar nojento de quem conserva bibelôs de ilusão, achando que tá menos fodido que vocês porque tem carro popular ou bebe brahma e você conti, que não vai ler teus poemas, que não vai ouvir Edvaldo Santana, nem saber quem é, não vai assistir à uma sessão de Barfly contando sobre quem foi expulso da sociedade do mesmo jeito que a classe média dá descarga no cocô e acha que não vai feder. De quem é isso mesmo? Quem falou?
E os aviões já vomitaram para-quedas, Zé, hoje vomitam cocaína. Por isso mesmo a viagem à lua. Ocupar um outro espaço, já que esse parece não ser nosso num é?!
E às vezes a gente se esquece, e acha que eh só literatura.
E esquecer é natural, não interessa mesmo lembrar, né?! Passado, quem tem? Qual terra expropriada de si, qual povo, hã? O Nosso? Qual povo engole coisas que alheias? Eu tô falando é da coisa de olhar no olhos, clarear as intenções, saber que não caga dorme e fode sozinho nessa vida, ou tá atulhado, todo mundo junto à toa porque quer? Quem sabe, mas tornar o convívio melhor, ou, sei lá, um senso de não pisar em cabeças, saber que cada privilégio é um direito roubado, né, umbigo do mundo?!
A esperança sempre foi uma das forças dominantes em todas em revoluções e insurreições, vi Sartre citado, num doc sobre Milton Santos. Mas taí, a esperança. Acima, algumas histórias.



Kaio.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Re-talhando poesia



Protegida – a vida
nasce – o tempo;
Pai-zeloso.
O que se passa?
Ave-incognita
Voa sem resposta,
Vem a ser – imagem.



Maicoln Viott Benetti

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bo e Mia


Bo e Mia sempre envolve alegria.
Destemida presunção arranjada em topicos banais
Mas nada fora de direção, sentido não é poder












Vinicius

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estrada



E o que passou esquece
Os trilhos são tua prece
Que o rock and roll te encontre
Em paz onde estiver

Sinta a nuvem de poeira deixada na estrada quando partir (sinta)
Beba um trago vendo o horizonte surgir  (beba)

Caminhos são gerais
Se a mente está em paz
O vento ajuda em qualquer direção

Outra cidade
Outra cama
Outros olhos pedindo paixão

Não ligue se até agora não deu
Teus pais já sabem que o menino cresceu
E aquela garota já nem importa mais
Muito bem vindo: é a estrada que te chama além mais

Descendo a serra vi o mar
Jurei a Deus, qualquer deus,
Não tiro meu pé da estrada

  Música: Kaio   Foto: Vinicius

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Top e o Coletivo


Entre o olhar da moça do outdoor e o coletivo, onde será que o próximo passo vai dar?
A esmo pela cidade, o tesão é flanar, quer dizer, vadiar com inteligência, como ideiou o poeta francês Charles Baudelaire. O flanador, ou flaneur, é aquele que capta efêmeros instantes do cotidiano. E o tesão a que me refiro não é pretexto para andar, é ele próprio parte do ato de flaneur, é gozar com o crepúsculo eterno que vem pra aureolar a vida como mistério, com sabor.
Pretexto tem essa mina do outdoor, que desvia seu olhar do meu, e lança o destino na direção que pretende: vá, meninão, corra até a próxima loja e compre uma dessas – como eu.
Ah, quais mulheres estão à venda?
Desculpe-me, miss-out, mas hoje me nego a isso. Hoje não tenho desejo nem sexo, sou andrógino e alheio aso efeitos dessa publicidade. Mas não alheio aos efeitos dessa cidade: o coletivo.
O ônibus ou as ruas? Tudo.
O primeiro passo, talvez, é saber que o transporte coletivo aqui nessa Guarapuava é lento, tremendamente lento, o que não deixa de ser ruim num mundo que “deve andar rápido”. Mas quem quer mesmo que tudo passe ligeiro? Quem disse que deve ser rápido? Quem quer a vida num piscar de olhos? As pessoas? Hum, essas se movem, se fixam, se chocam pela cidade, entre beleza e funcionalidade...
E é da cidade esse recorte rápido – e profundo, se você tiver mais tempo que eu pra ir além – que a fotografia “A Top Model e o Coletivo” faz; cai aos olhos como cenas cotidianas, mas nada desprovidas de significação ou significados. O que teus olhos vêem?
- espaço em branco para sua visão:







Kaio Miotti.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Frio


O frio chega sem bater palmas, invadindo o espaço sem contenção, e nesse momento o sem nada se perde em um devaneio de apenas um insólito destino: a morte. O valente coração aos poucos vai perdendo sua pulsão, um banho de água fria no destemido calor humano marcado por angústia e solidão.  

A rajada de vento estreita e comprime o corpo, jogando para a alma alguma esperança pela força. Mas o inimigo é forte, vai passando as horas e sua exuberância torna-se visível sob a forma de gelo. Alternativas não chegam e a coberta vira um simples pano, a chegada da noite pontua mais uma batalha.    

Os carros passam, deixando para trás expressões tristes, ás vezes até reprimidas, comovidas por presenciarem a degradação de um animal sem recurso, sem saída, que julgado pelo destino sofre a amargura de uma vida desleixada. Escolhas e caminhos passam pela cabeça, porém a condição exige mais esforço físico do que reflexivo.

A bebida passa de amiga para protetora fazendo de cada bicada um refresco divino. O fígado absorve e logo a quentura se diluiu em fome e sede. A batalha noturna crava embates que no passar do tempo vai deixando as sua vitimas no meio do caminho, deitados na rua a mercê de uma sociedade pálida e preguiçosa.

Na derradeira madrugada o sono perde seu equilíbrio, a dor se espalha e anestesia o sistema nervoso, que aos poucos vai perdendo a sua direção, o sentido em estado de corrosão. A vastidão da rua desperta ainda mais o desejo de suplicio, que na oratória á Deus configura mais uma esperança. 

Visto a manhã próxima, a consciência já não responde mais por si, bloqueada pelo álcool. O corpo escancarado em meio ao terreno baldio, destrinchado pela natureza, delimita uma ausência. A respiração estagnada marca o fim do compasso, o pesadelo chega a seu fim e num processo de hipotermia, uma alma a menos no mundo.


Vinícius

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dança de Roda


A poesia
repetida
repetida
poesia
parece
brincadeira
de rima
vadia
Mas a poesia
repetida
repetida
poesia
poesia
é batucada
ecos dos tempos
ventos
da madrugada



K.C

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tarde



Momento sínico sem nenhum sinal de compreensão. Desafio à física invadindo o seu corpo, vagando entre peitos e busto a procura de alguma solução. Enquanto isso, a luz se ajusta no tom dramático, algo nada estranho para mais um por do sol. Interpelando sua face frente a mim, a refração é responsável por queridos segundos de mistério. Atmosfera mística, aos poucos, ilustra o nascimento da noite e a possibilidade da despedida. A língua seca ovaciona ainda mais o ambiente.  Estancado num pequeno e humilde abraço a celebração se concretiza em adeus, as portas se abrem e o sonho acaba. Recordações são formuladas em poucos minutos. Edênica no jeito de ser, plausível no modo de amar.
Vinicius 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Oxalá, capoeira!

Capoeira

Capoeira atitude histórica escrita pelo corpo;
Manifestação contra a intolerância racial;
Luta, dança, ritmo, e vigor físico, dramatização;
Corpo, capoeira carne, prazer, combate.
Catados de trechos do discurso “Brasil, Paz no Mundo” proferido em Genebra, na ONU, em 19 de Agosto de 2004 pelo então Ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil.

Capoeira embuchada na Angola, capoeira rebento em Brasil, desde agora pouco capoeira em estatística: praticada em 5 continentes á pernadas e corações de mestres brasileiros.
            Capoeira Oi sim sim sim, Oi não não não. Ou de Parafuso pra acertar soldado montado; de banda o capoeira bate no kara pálida; dança, raça, resistência:   
Quilombola mandingueiro
Jogador de capoeira
Mestre Bimba era o rei
Da Pituba à Ribeira

Quilombola mandingueiro
Jogador de capoeira
Chegava duro e manhoso
Nossa arte verdadeira

Capoeira tem hora
Joga com garra e mandinga
Esse jogo é tinhoso, não é Angola
É capoeira de Bimba
Oi sim sim sim
Oi não não não

Capoeira de pais Africanos, nascida em Brasil. Legados africanos transformados, afro-. Sincretismo. Séc. XIX capoeira jargão social pra marginal que ameaçava a ordem. Que ordem? Criminalizada. Derrubando, de certa e boa forma, o europeu no grosso da idéia. Bimba: estivador: pão com faca.
Eee faca de pão
Eee faca de pão, camará
Eee sabe furar
Eee sabe furar, camará
Eee quer me matar
Eee quer me matar, camará
Eee viva meu mestre
Eee viva meu mestre, camará
Eee a malandragem
Eee a malandragem, camará
Eee faca de pão
Eee faca de pão, camará

foto: Letícia Futata

O crepúsculo anunciado no floreio de pernas e palmas: capoeira na praça, criando bambas; a galera entrando no aço, não, não tão apanhando, é só o fio do berimbau conduzindo a roda na mandingueira.


Kaio Miotti

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma Transa Animal


Era uma quinta feira, quando o sol já estava espantando os resquícios de uma manha fria, típica de Guarapuava, despertando os mais diversos sentimentos. Foi no canto de um quintal que esses sentimentos, especificamente o amor e o tesão, explodiram em momentos íntimos, registrados sob o olhar escondido de um estraga prazer. A cada fleche o casal se irritava, interrompendo o ato e logo lançando olhares nada amistosos para esse curioso fotografo. A cada escondida, o casal reconstituía as posições e logo retornava ao movimento singular e frenético, fazendo de seus corpos uma arquitetura da paixão. O semblante de normalidade às vezes escapava de alguma expressão, remetendo alguma idéia de rotina ou simplesmente de uma atividade prazerosa, mas nada de compromisso ou algo com um tom mais sério. Ela estava presa á uma corrente enquanto ele era mais um desses ciganos que vivem perambulando pelas ruas atrás de uma boa aventura, inclusive foi seu caráter marginal que o levou a perceber que seu ato estava sendo fotografado e admirado. Seu olhar masculino não escondia seu pensamento, Ei porque você não vai atrás de uma cadela ao invés de ficar tirando fotos sem permissão, e acho bom parar, para evitar alguma mordida.  Já ela era mais acuada, pela corrente é possível notar que tem um dono e é tratada, é mais uma dessas princesas que não resiste á um vagabundo, sente que mesmo tendo tudo na mão o essencial da vida está nas ruas. Percebi que não poderia causar mais transtornos ao me deparar com outra expressão mesclando agonia e tristeza, porém agora vinha numa vibração tão concreta que decidir pegar o meu rumo. Enquanto me afastava, via o casal se retirando para um lugar mais seguro, para que nenhum outro curioso pense em repetir essa ação e que entre o calor de suas patas possam terminar a manha numa gostosa metida.


Vinícius Comoti

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Abertura

O Café Minutazz é uma transa fotográfica e textual, é fluir cultural no corpo da net, é... poxa vida, é o próximo passo sempre a dar do qual não sabemos muito.
Num café normalmente tomamos do grão negro, da cachaça, do velho milho destilado; hora comemos, hora vomitamos, hora cantamos a dondoca, a meiga e a vagabunda, se permitirem essas imagens juntas no quadro. Ora vira-latas, ora malandros de pá virada.
Hora um som.
Um prato de comida feito na hora leva o nome de Minuta, e o ZZ é uma sugestão sonora de jazz: o jazz, em síntese, instrumentos sinfônicos europeus utilizados por uma outra cultura, a do povo africano, expropriado, escravo, cheio de BLUES. E, pra deixar claro logo de uma vez a idéia desse sentimento azul, saiba que é o que se sente quando se tem comida na mesa, trabalho, mulher e algo não está certo, e então levanta a cabeça aos céus pedindo por sua alma. É aquilo que se ouve com a testa grudada nos trilhos enquanto a mente é pacificada'. É o protesto. É o canto da raça que resiste.

Quem resiste? Como resiste?

É um toque súbito, uma transa mesmo, um flash, é por aí...

Campo Mourão - PR, meados de outono


 
O horizonte é que se pretende - a abetura. Alguma coisa explode lá no fundo, e torcemos para que seja o caos porque o gosto é mesmo forte demais.

Abençoado!


Kaio Miotti e Vinicius Comoti